Picada de abelha ajudou polícia a desvendar morte de delegada na Bahia

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O diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Arthur Gallas, deu detalhes sobre o crime que resultou na morte da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, no último domingo (11). O carro onde o corpo da vítima estava foi encontrado às margens da BR-324, no município de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador. As informações foram passadas em coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública, no CAB, em Salvador. 

Segundo Gallas, uma colmeia de abelhas foi localizada no local onde o veículo foi encontrado e que esse fato teria dificultado o trabalho da perícia. O delegado comentou ainda sobre as lesões nos corpos da vítima e do autor do crime que ajudaram no processo de elucidação da prática delituosa. 


"Arranhão do lado direito do pescoço. A perícia, inclusive, foi solicitada que fizesse a coleta das unhas dela para coletar material genético dele, que isso comprovaria que houve uma discussão e ela provavelmente arranhou ele. Ele tinha uma lesão no cotovelo direito e ela é compatível com a lesão que ela tem na face, na boca e na nariz. Ela sangrou, inclusive, na camisa por conta disso. Ele tem picadura de abelha que foi localizada. A perícia até foi prejudicada, já que tinha uma colmeia de abelha no local onde o carro foi encontrado e ele estava picado por uma abelha. A mão esquerda dele também está machucada, como se tivesse socado e ela que estava ao lado direito dele, socada com a mão esquerda também", pontuou. 

O diretor do Depom também reforçou a tese de que não há dúvidas sobre ser ele o autor do crime e disse que o acusado usou algumas artimanhas, sem sucesso, como estratégia de defesa. 

Assista:

 

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