Nesta quarta-feira (4), dois homens foram detidos no bairro da Liberdade, em Salvador, por oferecerem serviços odontológicos de forma ilegal em uma banca de madeira. Os suspeitos, identificados como Ubiratan Silva Souza e Robson Araújo, utilizavam materiais inadequados, como alicate de unha e pinça, para realizar procedimentos odontológicos. As informãções são do G1.
Os serviços eram oferecidos na Rua Lima e Silva, um ponto movimentado de comércio popular. Um cartaz na banca listava os procedimentos, incluindo colocação e remoção de aparelhos ortodônticos, limpeza e manutenção de aparelhos, e até colocação de piercings.
A operação, conduzida pela Secretaria de Ordem Pública (Semop), Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Odontologia (CRO-BA), resultou na apreensão do material odontológico e na prisão dos suspeitos. Eles foram levados para a delegacia e aguardarão a audiência de custódia.
Robson Araújo afirmou em entrevista à TV Bahia que não é dentista e aprendeu a aplicar aparelhos odontológicos de forma autodidata, usando sua própria experiência como base.
A Associação Brasileira de Odontologia alerta que procedimentos realizados por pessoas não qualificadas e sem a devida higiene podem causar graves problemas de saúde, como perda de dentes e danos ósseos. Este ano, já foram feitas cinco prisões por exercício ilegal da profissão na Bahia.
Os serviços eram oferecidos na rua Lima e Silva, um dos principais locais de comércio popular na capital baiana. Na frente de uma das barracas, os procedimentos eram listados em um cartaz:
- borracha para aparelho ortodôntico;
- ferrinho de aço;
- colocação e remoção de aparelho;
- limpeza de aparelho;
- manutenção de aparelho;
- colocação de piercing.
Nesta quarta, além das prisões, o material odontológico que era vendido nas barracas foi apreendido em uma operação conjunta da Secretaria de Ordem Pública (Semop), Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Odontologia (CRO-BA). Os suspeitos foram identificados como Ubiratan Silva Souza e Robson Araújo.
Além disso, é comum encontrar “borrachinhas” e outros materiais odontológicos vendidos informalmente por vendedores ambulantes, o que representa um risco adicional à saúde dos consumidores. O diretor de operações da Semop, Alysson Carvalho, reforça que a venda desses produtos por ambulantes é proibida e deve ser feita apenas por profissionais autorizados. A Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta a população a denunciar casos de exercício ilegal da profissão pelo número 156.
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