A policial Juliana Domingues, que já foi titular na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), falou sobre as agressões que sofria dentro de casa, no Rio de Janeiro (RJ), que foram praticadas pelo tenente-coronel Carlos Eduardo Almeida Alves Oliveira da Costa.
Carlos ocupa o cargo de coordenador do Departamento de Segurança Institucional do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, que atua no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
“Ele
falava para mim: ‘Você está vendo? Eu bato na delegada da Deam. E o que
você vai fazer? Você vai fazer o quê? Você é uma reles delegada de
interior. E eu trabalho com diversos desembargadores. Você acha o quê? A
sua palavra contra mim é o quê?’”, conta Juliana Domingues, em
depoimento dado ao Fantástico no domingo, 1º.
“Na época dos fatos, eu era delegada de Delegacia de Atendimento à Mulher. Eu já fui delegada de 3 unidades de Deams. Na época, eu era uma delegada de Deam. Então, isso me fez pensar muito. Antes, eu tinha vergonha, porque como que isso foi acontecer comigo? Eu sou uma delegada de Polícia. Eu trabalho com isso, e tudo isso aconteceu comigo”, acrescentou a policial.
A Tarde
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