O corpo encontrado pela polícia no rio Jaguaripe, no trecho da Ponte do Funil, na região da Ilha de Itaparica, é mesmo da auxiliar administrativa Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos. Ela estava desaparecida desde a última terça-feira depois que saiu do condomínio onde morava em Valença, com destino ao trabalho.
A vítima, conhecida como Martinha, foi morta pelo ex-marido Carlos Mendes Júnior, que confessou o crime em depoimento à polícia. O taxista afirmou que não aceitava o fim do relacionamento, que já tiha ocorrido há sete meses, e por isso estrangulou a ex com uma corda.
O acusado informou aos policiais que depois de matar a auxiliar administrativa, escondeu o corpo dela amarrado em uma mala, posteriormente colocada no fundo do carro, que ainda utilizou para pegar dois passageiros rumo à Itaparica. No trajeto de volta, ele parou na Ponte do Funil e arremessou a mala no rio.
Depois disso, a polícia acionou equipes de salvamento, que encontraram a mala em uma profundidade de 25 metros, onde estava o corpo da vítima, acompanhado de pesos de academia. Após a perícia, familiares de Helmarta confirmaram a identidade dela. Não há informações sobre sepultamento.
Desaparecimento e crime
Helmarta foi vista pela última vez na terça-feira, por volta de 15h, no condomínio onde morava em Valença. Ela deveria ir ao trabalho, mas não chegou ao local naquele dia.
O ex-marido dela, Carlos Mendes dos Júnior, foi apontado como principal suspeito do crime desde o início das investigações. Ele chegou a afirmar que não sabia onde a vítima estava e deu um álibi, mas câmeras de segurança desmentiram a versão dele. Além disso, o homem apresentava marcas de arranhões no corpo.
Carlos foi preso e, na quinta-feira (26), confessou o crime à polícia. Ele afirmou que encontrou a ex-companheira e a estrangulou com uma corda. Na sequência, colocou o corpo no porta-malas de um carro e dirigiu até a Ponte do Funil, em Itaparica, onde o jogou a uma altura de 20 metros.
BNEWS
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