O Hospital Regional Vicentina Goulart,
localizado em Jacobina, no Norte Baiano, enfrenta uma possível
paralisação de seus médicos nesta quinta-feira, 26. A ameaça surge em
meio a denúncias de recorrentes atrasos salariais que têm afetado os
serviços prestados na unidade.
Segundo
informações, na última terça-feira (24), obstetras já realizaram uma
paralisação parcial das atividades como forma de advertência. O
hospital, atualmente administrado pelo Governo do Estado da Bahia, tem
enfrentado dificuldades desde janeiro de 2013, quando passou por um
fechamento temporário.
O
Sindicato dos Médicos no Estado da Bahia (SINDIMED) realizou, no início
deste mês, uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir a
situação. Muitos profissionais que atuam no hospital precisam percorrer
mais de 500 km de suas cidades de origem até Jacobina para cumprir seus
plantões.
Em
julho de 2023, o Governo da Bahia assumiu a administração do hospital
com a promessa de assegurar atendimentos de média e alta complexidade
sem interrupções. No entanto, denúncias sobre problemas na unidade têm
sido frequentes em redes sociais e veículos de comunicação.
Os
atrasos nos pagamentos têm causado preocupação quanto à possível
diminuição na quantidade e qualidade dos atendimentos, levantando
discussões sobre uma potencial suspensão dos serviços ou até mesmo o
fechamento da unidade.
O
Hospital Regional Vicentina Goulart, fundado em 1967, desempenha um
papel crucial no atendimento à população de Jacobina e região. A
situação atual gera apreensão entre a comunidade local, que depende dos
serviços prestados pela instituição.
Até
o momento, não houve pronunciamento oficial do Governo do Estado ou da
direção do hospital sobre as reivindicações dos médicos ou sobre os
planos para resolver a situação dos atrasos salariais.
Fonte: Jacobina 24 Horas
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