Presos em operação na Fazenda Grande do Retiro são suspeitos de executar adolescente de 13 anos

 

Os investigados presos na manhã desta quarta-feira (4) durante uma operação da Polícia Civil no bairro de Fazenda Grande do Retiro são os principais suspeitos de executarem uma adolescente de apenas 13 anos no bairro. O caso foi registrado no dia 3 de agosto, em um sábado a noite. A adolescente, identificada como Maria Luiza Santana de Jesus, estava na companhia da mãe quando foi morta.

"Ela foi encurralada por homens armados quando estava na companhia da mãe, as duas tinham saído de casa para ir a uma lanchonete. Um deles segurou a mãe de Maria Luiza, enquanto a vítima recebia tiros no rosto. A responsabilidade de cada um dos presos no crime vai ser revelada com a sequência da investigação", conta uma fonte policial, que terá nome e cargo preservados nesta matéria.

Na época do crime, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que Equipes da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram chamadas para verificar uma denúncia de que havia uma pessoa ferida no local. Ao chegar, os PMs já encontraram a garota morta. A área foi isolada para o trabalho da perícia. Ainda segundo a PM, o crim3 teria ocorrido em uma área do bairro conhecida como Vila Mello Moraes Filho.

Essa foi, justamente, a região onde a operação da Polícia Civil foi deflagrada no início desta quarta-feira. No local, foram presas cinco pessoas, sendo quatro pelos mandados referentes a morte de Maria Luiza e outro por flagrante, já que foi encontrado em posse de drogas e porte de armas. Não há, oficialmente, uma confirmação do motivo da execução.

A fonte policial indica, entretanto, que ela teria aparecido em um vídeo onde uma pessoa faz referência a uma facção rival à organização criminosa que os suspeitos fazem parte. "Nas imagens, ela estaria dançando em alguma festa. Porém, sem fazer menção a facção. A questão é que outra pessoa aparece fazendo e tomaram como afronta", revela a fonte policial.

As circunstâncias do crime ainda serão reveladas com o decorrer das investigações. O CORREIO já mostrou em reportagem como sinais em referência a organizações criminosas têm se tornado 'motivo' para traficantes executarem vítimas. 

 

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