A articulação para reeleição do deputado Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ganhou mais um novo capítulo.
Nos bastidores já circula a informação de que poderá ser apresentada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar o regimento interno da Casa e reduzir de até 30 dias para, no máximo, três dias o prazo para convocação de uma nova eleição em caso de afastamento do presidente.
A medida, revelada com exclusividade a este Política Livre, foi confirmada por um parlamentar do entorno do presidente. Conforme antecipou o site na última semana, a primeira vice-presidência da Assembleia passou a ser o cargo mais cobiçado da Mesa Diretora. Como Adolfo Menezes corre o risco de ter a reeleição “barrada” pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por configurar um terceiro mandato na mesma legislatura, o primeiro vice-presidente, além de ter “tinta na caneta”, também terá até 30 dias para viabilizar a sua ascensão à presidência da Casa quando for convocada uma nova eleição. É justamente esse movimento que o entorno de Adolfo Menezes pretende trabalhar para evitar.
“Quem estiver na primeira vice terá pouco tempo para fazer uma nova movimentação. O vice apenas vai ser o condutor do processo, não vai ter nada na mão para negociar”, confidenciou a fonte, ao comentar as “vantagens” da PEC.
Embora nem todos os deputados admitam abertamente, a vaga da primeira vice-presidência está sendo disputada “a unha” e cinco parlamentares seguem no páreo: Ivana Bastos (PSD), Vitor Bonfim (PV), Rosemberg Pinto (PT), Niltinho (PP) e Marquinho Viana (PV). Este último declarou à imprensa, nesta terça-feira (29), que “também é filho de Deus” e que para fazer valer o seu desejo está disposto a concorrer ao cargo no “bate-chapa ou por consenso”.
Carine Andrade
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