A Bahia registrou o primeiro óbito por coqueluche no estado em cinco anos. A vítima foi uma bebê de nove meses da cidade de Teixeira de Freitas, localizada na região sul. De acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a menina morreu no último dia 12.
Ainda segundo a pasta, a criança não tinha registro de ter sido vacinada contra a doença. O último óbito por coqueluche registrado no estado aconteceu em 2019.
Até o momento, 18 casos da doença foram confirmados na Bahia. Desse total, 78% foram em pessoas do sexo feminino. Quanto à faixa etária, 46% dos registros foram de pacientes com idades menores que um ano.
Ao todo, a Sesab contabilizou 81 notificações da doença este ano e o critério de confirmação laboratorial foi utilizado em 83% dos casos. O número de notificações este ano, até o momento, já é 19% maior do que o registro de todo o ano de 2023. O número de casos confirmados, por sua vez, é nove vezes maior este ano do que em todo o ano passado, quando apenas dois casos foram confirmados.
A coqueluche é uma doença infecciosa respiratória causada por uma bactéria e tem como principal característica a ocorrência de crises de tosse seca e intensa. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto de uma pessoa suscetível (não vacinada) com outra que está portando a doença, por meio de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou fala. Os sintomas da coqueluche, inicialmente, são semelhantes aos de um resfriado comum.
Correio
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