Chinês é o suspeito de ordenar incêndios em lojas e galpão em Feira de Santana é preso; prejuízo foi de R$ 15 milhões

Incêndio atingiu em galpão e duas lojas em Feira de Santana — Foto: Acorda Cidade

Um empresário chinês apontado como mandante dos incêndios que destruíram um galpão e duas lojas em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, foi preso nesta quinta-feira (21), na mesma cidade. Além dele, estão detidos três homens envolvidos no crime, que aconteceu em setembro deste ano.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o trio foi localizado na última terça-feira (19), em São Paulo e Porto Alegre (RS), durante cumprimento de mandados da "Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo". Após as prisões, os investigadores chegaram ao estrangeiro, em outra ação realizada nesta quinta. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

Conforme a PC, as investigações apontam que o empresário planejou o crime por causa de uma rivalidade comercial com o dono das lojas e do galpão, que também é chinês. O empresário é proprietário de um grupo que faz importação e exportação de produtos diversos. Os estabelecimentos incendiados vendiam artigos semelhantes.

Os prejuízos causados pelo fogo, ocorrido no dia 13 de setembro, foram estimados em mais de R$ 15 milhões. As lojas ficavam no centro de Feira de Santana, enquanto o galpão estava no bairro Pedra do Descanso. Todo o material armazenado nos três espaços foi destruído pelas chamas.

Desde o princípio, a polícia seguiu como linha de investigação a possibilidade de incêndio criminoso, porque uma garrafa pet com gasolina foi encontrada ao lado de uma das lojas.

Detalhes das investigações

Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com incêndios criminosos em Feira de Santana — Foto: PC-BA

Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com incêndios criminosos em Feira de Santana — Foto: PC-BA

O chinês foi alcançado em um trecho da BR-324, na altura do Parque de Exposições de Feira de Santana. Com ele, foram encontraram duas pistolas Glock e a quantia de R$ 3.200.

As transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via PIX, foram rastreadas pelos investigadores e contribuíram para identificar a dinâmica da ação criminosa. Conforme a PC, o suspeito teria pagado R$ 50 mil pelo serviço.

Ainda segundo a polícia, um cabo da Polícia Militar (PM) de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores. O agente articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa. 

G1

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