Serviço Geológico do Brasil (SGB) marcou para este 27/11, o leilão de recursos minerários de diamante no distrito de Santo Inácio, no município de Gentio do Ouro. As cinco áreas com depósitos de diamante somam uma extensão de 2.400 hectares e contêm cerca de 245 milhões de toneladas de cascalho diamantífero. A previsão é que os investimentos em pesquisas atinjam R$ 5 milhões.
Podem participar do leilão empresas brasileiras e estrangeiras, entidades de previdência complementar e fundos de investimento, individualmente ou em consórcio.
O vencedor do certame assumirá todos os direitos e responsabilidades sobre a área leiloada, incluindo a extração de recursos naturais. Esses direitos serão válidos enquanto houver recursos disponíveis para exploração.
A Bahia já abriga a maior mina de diamante da América Latina, localizada em Nordestina. A mina Braúna, operada pela canadense Lipari Mineração Limitada, recebeu um investimento superior a US$ 100 milhões (R$ 550 milhões).
Os diamantes extraídos têm diversas utilidades além do setor joalheiro, onde são altamente valorizados. Na indústria, eles são utilizados em equipamentos de corte e perfuração devido à sua extrema dureza, sendo essenciais para a fabricação de brocas, serras e abrasivos de alta precisão. Além disso, os diamantes também são aplicados em tecnologias avançadas, como eletrônicos e semicondutores, devido à sua capacidade de dissipar calor.
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