Suspeitos ligados à máfia das cantinas de presídio no Rio de Janeiro viraram alvo da operação “Snack Time” do Ministério Público, na manhã desta terça-feira (12). De acordo com o G1 estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos bairros de Copacabana, na Zona Sul, e na Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu, Zona Oeste da cidade.
Os suspeitos estão sendo investigados por organização criminosa, cartel e fraude à licitação relativas ao funcionamento de cantinas nos presídios e casas de custódia. Dois advogados estão entre os alvos da investigação.
Ainda segundo o site, ao menos 30 empresas e agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) estão envolvidos diretamente ou indiretamente com o esquema criminoso. O prejuízo aos cofres públicos já ultrapassam mais de R$ 25 milhões.
O esquema acontece desde 2019, dentro da Secretaria de Administração Penitenciária. Os envolvidos utilizavam presidiários para entrarem com ações contra o estado e essas ações eram ingressadas por advogados da organização.
A Seap informou em nota que foi desenvolvido um relatório com base no monitoramento das atividades das empresas que estariam explorando o serviço das cantinas prisionais. “Foi com base nesse relatório que o Gaeco abriu a sua investigação para apurar as responsabilidades sobre as denúncias apresentadas", afirmou.
BNEWS
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